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12 de novembro de 2025

1.600 desastres naturais no último ano: como a infraestrutura digital ajuda a proteger o Brasil

Em momentos de crise, quando cada hora conta, infraestrutura digital resiliente é o que garante os serviços essenciais.

Entre os principais fenômenos climáticos, enxurradas, chuvas intensas, inundações e alagamentos representam 36,8% dos desastres climáticos do Brasil, de acordo com levantamento do Centro Brasil no Clima e do Instituto Clima e Sociedade. Nos últimos dez anos, ocorrências como essas causaram R$ 485 bilhões em prejuízos, sendo R$ 12 bilhões apenas em 2024, segundo dados do Governo Federal. No mesmo ano, o país registrou 1.600 acontecimentos. Além do impacto direto sobre a população, esses eventos ameaçam a infraestrutura crítica de empresas e serviços essenciais, incluindo energia, saneamento, telecomunicações, entre outros.

No caso da Equatorial Energia, a paralisação de sua sede em Porto Alegre, durante um dos maiores desastres climáticos do estado, significava risco imediato para a operação da rede elétrica e para milhões de pessoas dependentes do fornecimento de energia. Cada hora de inatividade poderia gerar prejuízos significativos, além de impactar indicadores regulatórios da ANEEL.

Foi nesse cenário crítico que a Elea Data Centers entrou em ação como parceira estratégica. Com infraestrutura segura, arquitetura descentralizada e sistemas redundantes, a empresa garantiu que a Equatorial pudesse retomar suas operações em menos de 72 horas, estabelecendo um novo padrão de resiliência para o setor elétrico.

O desafio
As fortes chuvas causaram inundações e alagamentos, tornando a infraestrutura da Equatorial inacessível. Sem um plano de continuidade bem estruturado, sistemas vitais como o SCADA (controle e monitoramento da rede elétrica) e o DMS (gerenciamento da distribuição) poderiam permanecer fora do ar por dias, prejudicando o fornecimento de energia e a capacidade de resposta da distribuidora.

A resposta da Elea
Para superar esse desafio, a Elea adotou uma série de medidas estratégicas:

1. Disponibilização imediata de espaço seguro – a Elea abriu uma sala exclusiva em seu data center POA1 para reinstalar o Centro de Operações Integradas (COI) da Equatorial.

2. Restauração de sistemas críticos – os sistemas SCADA e DMS foram reinstalados e colocados em operação em tempo recorde, garantindo monitoramento contínuo da rede elétrica.

3. Garantia de infraestrutura resiliente – energia redundante, conectividade ativa e climatização estável foram mantidas durante toda a operação, mesmo com condições adversas.

4 Retomada de serviços essenciais – canais de atendimento, controle da rede e indicadores regulatórios foram rapidamente restabelecidos, mantendo a operação dentro dos limites exigidos pela ANEEL.

5. Operação no único data center com acesso seco – o POA1 foi o único da cidade capaz de operar normalmente durante o evento, oferecendo total segurança física e tecnológica.

Resiliência e inovação
O trabalho da Elea não apenas restaurou sistemas, mas trouxe confiança, execução rápida e resiliência. A atuação foi decisiva para que a Equatorial continuasse a atender a população e manter a integridade da rede elétrica, mesmo em um cenário de crise extrema.

O case reforça a importância de infraestrutura digital robusta e sustentável. Combinando tecnologia de ponta, inovação e impacto positivo, a Elea mostra que data centers podem ser muito mais do que simples depósitos de servidores: são ativos estratégicos essenciais para a continuidade de serviços críticos e para a segurança da sociedade.

O aprendizado para o setor
Em um mundo cada vez mais vulnerável a eventos climáticos extremos, investir em resiliência operacional não é apenas uma estratégia corporativa — é uma necessidade para proteger vidas, garantir serviços essenciais e fortalecer a competitividade digital do Brasil. A experiência da Elea com a Equatorial Energia mostra que, quando cada hora conta, infraestrutura segura, planejamento e tecnologia fazem toda a diferença.